Porto, 22/4/11. Via telemóvel. (DO) |
Gravações do Trio Fragata no bandcamp
sábado, 23 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Lente galáctica
(Smog, in "Running the Loping", 2005)
(imagem daqui)
sábado, 16 de abril de 2011
Estados de espírito
"Se um extraterrestre alcançasse a Terra e quisesse saber qual a coisa que melhor define os humanos, diria que é isso: queremos sempre mais, seja do que for."
Michael Cunningham, entrevista de SFC, revista Ler, abril 2011, nº 101, p.50
quinta-feira, 14 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
A qualidade das leis
Em alguns casos, e não serão poucos, é penoso citar uma determinada lei. E a forma como se citam as leis diz certamente muito sobre a qualidade do respectivo processo legislativo e, por consequência, sobre os próprios legisladores. Advindos de diferentes assembleias legislativas, aqui ficam dois exemplos:
Ex. 1:
"Currículos aprovados pelo Decreto-Lei n.º74/2004, de 26 de Março rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio alterado pelo Decreto -Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de rectificação n.º 23/2006, de 7 de Abril e alterado pelo Decreto-Lei n.º 272/2007 de 26 de Julho"
Ex. 2:
"Artigo x do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional nº 21/2007/A, de 30 de Abril, alterado e republicado pelo Decreto Legislativo Regional nº4/2009/A, de 20 de Abril, alterado e republicado pelo Decreto Legislativo Regional nº11/2009/A, de 21 de Julho..."
Ex. 2:
"Artigo x do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional nº 21/2007/A, de 30 de Abril, alterado e republicado pelo Decreto Legislativo Regional nº4/2009/A, de 20 de Abril, alterado e republicado pelo Decreto Legislativo Regional nº11/2009/A, de 21 de Julho..."
(LFB)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Deus, por que tem que existir toda esta crueldade?
Este diário é certamente uma das descrições mais pungentes feitas por uma testemunha e vítima dos horrores perpetrados pelos nazis no gueto de Varsóvia. A autora era uma adolescente quando o escreveu, o que lhe permitia ter já uma percepção afinada da realidade. A mãe de Mary Berg era americana de nascimento o que, apesar de não ter impedido que passassem pelas misérias que os outros judeus passaram no gueto, acabou por as salvar.
A citação que se segue é retirada de um dos últimos capítulos, quando elas já se encontram em França, na estância de Vittel, transformada em campo de refugiados, e dá bem conta de alguns dos dilemas morais que assolavam a mente dos sobreviventes.
A citação que se segue é retirada de um dos últimos capítulos, quando elas já se encontram em França, na estância de Vittel, transformada em campo de refugiados, e dá bem conta de alguns dos dilemas morais que assolavam a mente dos sobreviventes.
"Nós, que fomos resgatados do gueto, temos vergonha de olhar uns para os outros. Tínhamos nós o direito de nos salvarmos? Por que é tudo tão bonito nesta parte do mundo? Aqui tudo cheira a sol e a flores, e lá - lá só há sangue, o sangue do meu próprio povo. Deus, por que tem que existir toda esta crueldade? Estou envergonhada. Aqui estou eu, respirando ar fresco, e lá o meu povo está sufocando em gás e perecendo em chamas, queimado vivo. Porquê?"
Berg, Mary, The Diary of Mary Berg - Growing up in the Warsaw Ghetto, Oneworld, 2009, p. 222, tr. do excerto LFB)
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