Gravações do Trio Fragata no bandcamp

sábado, 19 de dezembro de 2020

17 e 18. "Coisas da inquietude, portanto." (I e II)

"E flores que vomitam beleza à meia-noite."

 

 Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido. Estes programas foram transmitidos pela primeira vez a 13 e a 27 de Fevereiro de 2020, respectivamente. Clube de jazz RCA. Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

15 e 16. Os Ghetto Swingers (I e II)

"alguém assobiava e mudávamos de estilo." 

 

 
Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido. Estes programas foram transmitidos, pela primeira vez, a 9 de Janeiro e a 23  Janeiro de 2020, respectivamente. Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

13 e 14. "é preciso sorrir para não vomitar" (I e II)

"Os Estados Unidos da América contra Billie Holiday."
  
"A música das casas de putas."   


Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido. Estes programas foram transmitidos pela primeira vez a 12 de Dezembro e a 26 de Dezembro de  2019, respectivamente.  Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.


12. "um chorrilho de ninguéns (...) é de admirar que não cantemos."

Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido. 

Clube de Jazz RCA.

Este programa foi transmitido pela primeira vez a 28 de Novembro de 2019.  

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

 

 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

10 e 11. "Andar é cair constantemente." (I e II)

"The whole human picture and range of emotions."

 

 

 

 Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido. 

Clube de Jazz RCA.

Este programa foi transmitido pela primeira vez a 24 de Outubro e a 14 de Novembro de 2019, respectivamente.  

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

 

domingo, 29 de novembro de 2020

8 e 9. Um pequeno Bárbaro (I e II)

 "a sua voz perdia essa singular musicalidade." 

Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido. 

Clube de Jazz RCA.

Estes programas foram transmitidos pela primeira vez a 26 de Setembro e a 10 de Outubro de 2019, respectivamente. 

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

sábado, 28 de novembro de 2020

6 e 7. Herbie Hancock - Possibilities (I e II)

"I can hardly wait to see what tomorrow will bring." 

 

Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido.

Clube de Jazz RCA.

Estes programas foram transmitidos pela primeira vez a 15 de Agosto e a 12 de Setembro de  2019, respectivamente.

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

5. O que é o Jazz? (II)

 
 
 

Influências do 'jazz em agosto' na FCG.

 


 

Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido.

Clube de Jazz RCA.

Este programa foi transmitido pela primeira vez a 15 de Agosto de  2019.

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

3 e 4. "Uma espécie de silêncio novo" (I e II )

Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido.  

Clube de Jazz RCA.

Estes programas foram transmitidos pela primeira vez a 18 de Julho e a 1 de Agosto de 2019, respectivamente. 

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

2. Um trio hiperorgânico - Bill Evans, Scott Lafaro e Paul Motian.

Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido.

Clube de Jazz RCA.

Este programa foi transmitido pela primeira vez a 4 de Julho de 2019.

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

1. O que é o jazz?

Onde Jazz? o teu ouvido - Programa de jazz e zumbidos outros, à volta do seu ouvido.

Clube de Jazz RCA.

Este programa foi transmitido pela primeira vez a 20 de Junho de 2019.

Às quintas, de 15 em 15 dias, no ar às 20:00, no Rádio Clube de Angra.

 

Marcos Cavaleiro - Sete

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Vai ficar tudo bem


Apesar de a educação ser uma treta e estarmos todos de parabéns
De estarmos todos, quer dizer mesmo todos, presos à tecnologia 
De não ser boa altura para ficar doente
De termos fodido o planeta e de irmos para o espaço 
De todos querermos ser milionários, todos lindos e ignorantes
Da injustiça ser gritante
Da pobreza estar por todo o lado
Do racismo continuar a matar e a escravizar
De termos mais do que somos
De não sabermos onde está a cultura
De não termos presente nem passado, apenas futuro
De vivermos em solidão profunda
De tratarmos os velhos como lixo e os novos como velhos

vai ficar tudo bem
Etc.

Kraus

terça-feira, 16 de junho de 2020

Wild River (Kazan, 1960)






"I'm against damns of any kind."

sábado, 13 de junho de 2020

GUARDI, Giacomo, View of the Venetian Lagoon


Daqui.

Por sugestão de  Aldous Huxley, As Portas da Percepção,  Antígona, p. 57, onde se pode ler: "A magia só começou a resultar outra vez quando nos embrenhámos num novo subúrbio e começamos a deslizar entre duas fiadas de casas. Aqui, não obstante a fealdade peculiar da arquitectura, senti surtos renovados de alteridade transcendental, vislumbres do Céu daquela manhã. As chaminés de tijolo e os telhados verdes de ardósias sintéticas cintilavam ao sol, quais fragmentos da nova Jerusalém. E, de súbito, vi o que Guardi vira e (com que incomparável talento!) tantas vezes representara nas suas telas - uma parede de estuque com uma sombra a tombar-lhe em cima de viés, nua mas inesquecivelmente bela, vazia mas carregada com todo o significado e todo o mistério da existência."



domingo, 3 de maio de 2020

"Sou um homem ridículo. Agora quase me tomam por louco. O que significaria ter ganho em consideração, se não continuasse a ser um homem ridículo. Mas eu já não me aborreço por causa disto, agora já não guardo rancor a ninguém e gosto de toda a gente, ainda que se riam de mim... sim, senhor; agora, não sei porquê, sinto por todos os meus semelhantes uma ternura especial. Teria muito gosto em acompanhá-los no vosso riso... não, precisamente, nesse riso à minha custa, mas pelo carinho que me inspiram, se não me fizesse tanta pena ver-vos. É pena que não saibam a verdade. Oh, meu Deus! como é doloroso ser um só a saber a verdade! Mas isto não o compreendem eles. Não, nunca o compreenderiam."

Dostoiévski, O Sonho de Um Homem Ridículo, quasi, 2008, p.9                                              

quinta-feira, 23 de abril de 2020

sábado, 18 de abril de 2020

"Que vantagem tem quem faz nas coisas que faz?"

Kohéleth

segunda-feira, 13 de abril de 2020

sábado, 21 de março de 2020

- Kraus, quem nos diz a verdade nestes dias que correm? Não a verdade breve dos noticiários, mas a verdade que nos sustém a todos?

- Agradeço-lhe, é uma pergunta muito pertinente; vê-se que você tem, na sombra, uma mulher gentil a apoiá-lo.
Assim de repente Don Quijote: "Nos perigos graves, atropela-se toda a razão."
Esperar-se-ía que fossem os filósofos, mas não; ou estão fechados nas suas torres a analisar argumentos intrincados ou descobriram que do que não se pode falar o melhor é estar calado. O que é, só por si, uma bela verdade.
Os cientistas também não nos dão a verdade - se bem que haja comentadores golfistas que acham que sim; mas que sabem eles? -, dão-nos as leis da natureza, o que não é pouco, mas só podem alcançar o compromisso teórico e o afastamento empírico do erro objectivo.
Restam-nos os escritores e, em particular, os poetas. Ah, os poetas! Esses sim, com os seus finíssimos e perspicazes orgãos captam, na contemporaneidade das releituras, a verdade verdadinha, mas tão propriamente sua que poucos a querem compreender, nem eles a querem dar como fruta perene. E a parte que não é criação sua, é extraída do vulgar - é uma nobre acção, don't get me wrong, é um elevador intelectual do ridículo! -  e do ruído dos cafés e, portanto, demasiado particular, para servir de jangada ao humano.
Por conseguinte, eu diria que só nos resta fazer de conta que a ignorância generalizada não nos diz respeito ou então agarrarmo-nos, até um dia - e que dia para um poema -, ao sagrado profano dos prazeres alienantes. 


(da entrevista a 'o Pristino')

sexta-feira, 20 de março de 2020

Krisis

Desta vez para onde se emigra?

Kraus

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

A justificação da Eutanásia (again)



"Eutanásia é simplesmente implementar uma decisão no sentido de terminar a vida de um indivíduo antes de isso ser necessário – uma decisão para terminar uma vida quando ela podia continuar.
Eutanásia voluntária ocorre quando essa decisão coincide com os desejos do próprio indivíduo e ele aprova essa decisão e todos os aspectos da sua implementação.
Eutanásia involuntária ocorre quando tal decisão é implementada contra os desejos expressos do indivíduo.
Eutanásia não-voluntária ocorre sempre que tal decisão é feita sem o consentimento do indivíduo seja qual for a razão para a ausência desse consentimento. (…)
A eutanásia involuntária será sempre errada. A eutanásia não-voluntária, por outro lado, será errada a não ser que pareça certo que o indivíduo em causa prefira morrer em vez de continuar a viver sob as presentes circunstâncias e seja impossível saber se o indivíduo em causa partilha esta visão. Estes são casos raros e extremos. Há duas circunstâncias nas quais poderá ser razoável decidir que um indivíduo preferiria a morte às actuais circunstâncias de vida. Uma é a de bebés severamente deficientes que enfrentam uma vida curta e dolorosa e cuja deficiência é irremediável (por ex. casos de espinha bífida aguda). A outra circunstância poderá ser a de alguém que está a ser torturado mortalmente e nós não a podemos salvar – tudo o que podemos fazer é pôr termo ao seu sofrimento.
Por outro lado, a eutanásia voluntária, tal como o suicídio, nunca será moralmente errada, ainda que, como qualquer outra escolha humana, possa resultar de um mau aconselhamento. Quando alguém deixou genuinamente de valorizar a vida e prefere a morte a continuar a existir então a decisão de pôr termo à sua vida não pode ser considerada moralmente errada, nem as pessoas que a ajudem a realizar essa acção deverão ser objecto de condenação moral. (…)
Sempre que o problema da eutanásia é debatido, ou sempre que surge como tema da ética em geral ou da ética médica em particular, a questão é sempre a de saber se a eutanásia voluntária é ou não justificável e se, por isso, deveria ou não ser permitida. Este é um problema pequeno e relativamente simples quando comparado com os problemas que o uso generalizado e desastroso da eutanásia não-voluntária coloca a muitas sociedades. O seu uso continuado e irrestrito poucas vezes é revisto ou criticado e, em muitas das suas aplicações, é perfeitamente legal. Por isso o problema moral respeitante à eutanásia que é urgente discutir não é o da eutanásia voluntária, que diz respeito a um pequeno número de pessoas e é claramente algo que a sociedade deveria permitir. O problema é o massivo número de casos de eutanásia não-voluntária que a sociedade já permite e pratica e que, de forma igualmente clara, deveria ilegalizar ou, nos poucos casos moralmente aceitáveis, regulamentar e supervisionar.
Há dois tipos de casos que requerem uma urgente reflexão. O primeiro diz respeito a um conjunto de práticas que se inserem na prestação de cuidados de saúde, onde se tomam decisões para encurtar vidas que poderiam continuar ou ser prolongadas, e onde os indivíduos em causa não são informados ou consultados. Regra geral estes casos não são referidos (ou talvez nem sequer pensados) como casos de eutanásia; os seres humanos têm o hábito de designar as suas acções sob a descrição mais agradável possível. Contudo, se esses casos forem examinados, eles todos partilham das características centrais da eutanásia. Três exemplos devem ser suficientes.
Já discutimos a prática comum do ‘tratamento selectivo’ onde bebés severamente deficientes não são alimentados nem as suas infecções são tratadas para que eles não sobrevivam. Isto pode, ou não, ser moralmente justificado – só as circunstâncias particulares de cada caso o dirão – mas não deixa de ser eutanásia.
A prática, nos hospitais, de recusar a reanimação a uma grande variedade de doentes que sofreram paragem cardíaca, ou outra qualquer crise, é conhecida e reconhecida como generalizada.
Nos casos em que os pacientes não são consultados sobre se quereriam ser ou não reanimados em caso de sofrerem uma crise, e não são reanimados quando seria possível fazê-lo ou pelo menos tentá-lo, então a sua morte é uma consequência dessa negação e faz parte do programa de eutanásia do hospital. De novo, tal programa pode ou não estar justificado; o que é perturbador é que não se reconheça a sua existência e que essas decisões sejam muito pouco escrutinadas.
Nos tratamentos dados a doentes terminais, em particular àqueles que sofrem de cancro ou de outras doenças extremamente dolorosas, pode chegar-se a um ponto em que a administração de drogas analgésicas apressa a morte. O sucesso no controlo da dor já só pode ser atingido à custa do encurtamento da vida. Nos casos em que o doente não é avisado de que o tratamento da dor apressará a sua morte estamos, também, perante casos de eutanásia não-voluntária. (…)"

(Tradução e adaptação de LFB a partir de Harris, J., The Value of life – An Introduction to Medical Ethics, Routledge, 1992, pp.7-9, 88-85)