uma explicação e argumentação acerca do modo como as democracias constitucionais liberais podem manter a dignidade dos seus cidadãos - uma visão moral da democracia onde os indivíduos têm valor intrínseco - e ao mesmo tempo dar conta do interesse da maioria em ter a segurança garantida - uma visão formal da democracia - e, mesmo assim, lutar contra o terrorismo.
O livro defende a tese de que, em certos casos, a necessidade pode exigir acções em defesa da democracia que se afastam do compromisso para com a sua própria dignidade: é a doutrina do mal menor; defende o autor que numa emergência causada pelo terrorismo nem os direitos, nem a necessidade devem triunfar. Deve procurar-se encontrar uma ética do equilíbrio e da prudência. Um meio-termo dificil de encontrar...
Sem comentários:
Enviar um comentário