Agora que Nuno Crato expôs as fragilidades e o ridículo das concepções que orientaram, nos últimos trinta anos, as ciências de educação em Portugal; agora que os quadros de professores estão praticamente cheios, o governo nacional quer implementar um exame aos candidatos a professores do ensino público. Deu-se conta de que afinal nem toda a gente pode ser professor e deu-se conta de que as escolas estão repletas de professores que não sabem o suficiente para poder ensinar alguém a ler, escrever ou falar acerca do que quer que seja. A medida é gratuita e risível. Em vez de atacar as causas – como foi possível chegar a este estado de coisas? –, ataca os efeitos – como remendar os buracos criados por tal situação?(LFB)
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