segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

obtusos e negligentes

"A sociedade tecnológica esqueceu aquilo a que os estudiosos chamam o «papel do moribundo» e a sua importância para as pessoas à medida que a vida se aproxima do fim. As pessoas à beira da morte querem partilhar recordações, transmitir conhecimentos e conselhos, firmar relações, definir o seu legado, fazer as pazes com Deus e certificar-se de que os entes queridos que deixam para trás ficarão bem. Querem terminar a sua história nos seus próprios termos. Ese papel, segundo os investigadores, é um dos mais importantes da vida, quer para quem está a morrer, quer para quem cá fica. E se assim é, a forma como negamos às pessoas esse papel, por sermos obtusos e negligentes, é motivo de vergonha para todo o sempre. Vezes sem conta, nós, profissionais de saúde, inflingimos feridas profundas no fim da vida das pessoas e depois ficamos a ver, sem termos consciência do mal que fizemos."
Atul Gawande, Ser Mortal, Lua de Papel, 2014, p.241

domingo, 17 de janeiro de 2016

David Bowie - Moss Garden


"Bowie existiu para que todos os desajustados aprendessem que a singularidade é uma coisa preciosa".
Guillermo del Toro, citado no Público de 12 de Janeiro de 2016.

Queen & David Bowie - Under Pressure


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

«que maravilha»

"A estupidez tem qualquer coisa de fascinante. Sou uma pessoa que não conhece exactamente a sua natureza. Por vezes sou sensível como uma donzela. É um aborrecimento ouvir falar da paisagem e de outras coisas do género. As pessoas que têm uma certa cultura deveriam perceber que é néscio exclamar «que maravilha» diante de uma obra de arte. Tecer louvores revela falta de imaginação. O enlevo pode roçar por vezes a estupidez! Uma pessoa feliz pode tornar-se facilmente impopular. Não chega a ser falta de vergonha fazer assim alarde da sua boa disposição, permitir-se ter sempre os olhos a brilhar de felicidade? Sim, porque a todo o momento essa chama de felicidade pode extinguir-se. Deve-se ser comedido nas manifestações de contentamento. Prefiro ser prestável quando ninguém espera isso de mim, não gosto de o ser quando as pessoas crêem que o faço de bom grado."

Robert Walser, A Rosa, Relógio D'Água, 2004, pp.98-99.

sábado, 26 de dezembro de 2015

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

domingo, 20 de dezembro de 2015

Oscar Peterson - C Jam Blues



Oscar Peterson - Piano
Ray Brown - Contrabaixo
Ed Thigpen - Bateria

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Thelonious Monk, Blue Monk




Thelonious Monk (piano)
Johnny Griffin (tenor saxophone)
Ahmed Abdul-Malik (bass)
Roy Haynes (drums)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015