"Ninguém escolheria viver com uma mentalidade de criança ao longo de toda a existência, mesmo podendo gozar de forma extrema com prazeres infantis; nem ninguém escolheria gozar prazeres que implicassem fazer algo de extremamente vergonhoso, mesmo que não houvesse perspectiva de sofrer consequências desagradáveis. Para além disso, fazemos um caso sério de muitas coisas, mesmo que elas não nos tragam nenhum prazer, como é o caso de ver, lembrar, saber ou possuir as excelências. Não faz diferença alguma se há prazeres que acompanham necessariamente algumas daquelas operações, porque nós as escolheríamos para nós, mesmo que elas não nos dessem prazer nenhum."
(Aristóteles, Ética a Nicómaco, 1174a2-8)
Sem comentários:
Enviar um comentário