quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

A bomba

Agora que o Irão tresloucado se prepara, à vista de todos e com a boca cheia de anti-judaísmo, para construir a bomba nuclear, é caso para perguntar o que podemos fazer. Ouvir na televisão o Miguel Sousa Tavares moderado e anti-guerra do Iraque afirmar que a nossa única esperança é que os EUA destruam, através de bombardeamentos ou apoiando bombardeamentos feitos pelos israelitas, as centrais iranianas, dá que pensar. Não há dúvidas de que o presidente iraniano é, em muitos aspectos, semelhante a Hitler. Se este tivesse sido destruído a tempo, muito sofrimento, desgraça e terror teriam sido evitado. É também altura de começar a ouvir aqueles - como por exemplo Mário Soares e a esquerda populista em geral - que, aquando da discussão sobre se se deveria travar ou não uma guerra contra o Iraque, defenderam o diálogo e a tolerância para com os terroristas. Será que estão prontos a dialogar com o presidente do Irão? E ele quererá dialogar com eles? Será que estão prontos a aceitar riscar Israel do mapa em troca de alguma segurança temporária?
(LFB)

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