"Foi assim que a natureza, que faz tudo pelo melhor, constituiu no início [o homem]. Forneceu-lhe, imediatamente, apenas os desejos necessários para a sua preservação e as faculdades suficientes para satisfazê-los. Coloca, por assim dizer, todos os outros de reserva nas profundezas da sua alma, para aí serem desenvolvidos quando necessário. Apenas neste estado original estão em equilíbrio o poder e o desejo e o homem não está infeliz. A partir do momento em que as potenciais faculdades entram em acção, a imaginação, a mais activa de todas, acorda e ultrapassa-as."
Rousseau, Emílio, in, Darrin McMahon, The Pursuit of Hapiness, Penguin Books, 2007, pp. 240 (tr. LFB)