"(...) Agora os cientistas querem conduzir um teste final.
Querem duplicar um ser humano e escolheram-nos para essa honra. Se concordarmos, será feita uma cópia nossa que terá as nossas memórias, crenças, desejos e personalidade. Ela acreditará que somos nós e ninguém - nem mesmo os nossos amigos e familiares mais próximos - será capaz de notar a diferença. Para todos os efeitos práticos, ela será nós. Há apenas um senão: não podemos ter dois nós por aí, pelo que, depois de o procedimento estar concluído, o «eu» original será destruído e o novo «eu» continuará a viver como antes. Pagar-nos-ão um milhão de euros pelo incómodo.
Aceitaríamos a proposta? (...)
(Rachels, J., Problemas da Filosofia, Gradiva, p. 94)
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