"Se eu alguma vez morrer, queira Deus que não, que seja este o meu epitáfio:
A ÚNICA PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS
DE QUE ELE PRECISAVA
ERA A MÚSICA
(...)
A música faz quase toda a gente gostar mais da vida do que seria possível sem ela. Até as bandas militares, embora eu seja um pacifista, conseguem sempre animar-me. Eu gosto realmente de Strauss e de Mozart e disso tudo, mas a dádiva inestimável que os afro-americanos deram ao mundo quando ainda eram escravos foi uma dádiva tão grande que é hoje praticamente a única razão pela qual muitos estrangeiros ainda gostam de nós, pelo menos um bocadinho. Esse remédio específico para a epidemia mundial da depressão é uma dádiva chamada blues."
(Kurt Vonnegut, Um Homem sem Pátria, 76-77)
A propósito de muitas outras coisas e do filme 2081. Uma adaptação do conto "Harrison Bergeron" de Vonnegut.
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