Pois foi precisamente no São João que tive opotunidade de testemunhar algumas das mais inacreditáveis cenas de incompetência algumas vez imaginadas pelos mais cépticos.
Sábado, 25 de Fevereiro de 2006
16 horas e 30 minutos: passo pela triagem onde explico não suportar por muito tempo estar noutra posição que não deitada.
Cerca das 17 horas: senhora em sofrimento discute com médicos, alegando dores insuportáveis; toma dois calmantes. Adormece. Algum tempo depois, médica ao sair das urgências, embate contra a perna da paciente, (uma vez que a sala de espera consiste basicamente num estreito corredor onde se condensam cadeiras), pede desculpa e segue o seu caminho. Cerca de uma hora depois, médico chama paciente que, ao não poder andar sozinha, é socorrida nada mais nada menos do que por outra paciente (cerca de 70 anos). Tal ocorrência passa despercebida ao atento olhar médico.
Cerca das 20 horas: médico atende paciente, ao que lhe diz - tom rude, grotesco - "A senhora não tem centro de saúde?".
Cerca das 21 horas: o desespero: dores insuportáveis. Não sou atendida, aliás, neste período de 4 horas e 30 minutos, talvez o tenham sido 4 pessoas... Desisto, vou-me embora. Estado: pior que à chegada dado o suplício de estar sentada ou em pé.
Como é isto possível?
(D.O.)
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