sábado, 30 de julho de 2011

Sustentabilidade das IPSS: algumas recomendações

Numa das entrevistas mais enroladas que alguma vez ouvi, o Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa, fala sobre as dificuldades de financiamento das IPSS, bem como da necessidade de avaliar o risco dos investimentos estatais nessas instituições. É que precisamos de uma resposta social mais sustentável.
Como garantir a sustentabilidade deste sector numa época de sacrifício colectivo? Deixo às IPSS algumas recomendações (na linguagem da época):
- tentar recapitalizar-se de forma a resistir aos testes de stress;
- entrar no PSI-20 (e posteriormente vender acções a IPSS estrangeiras);
- investir em utentes de valor acrescentado;
- investir em utentes tecnológicos ou renováveis (velhos e deficientes não recomendados).

(DO)

2 comentários:

Os que estão a fazere tijolo dizem que bossa senhoria benceu.... disse...

também se podia baixar dos 200 euros

à hora o salário dos pessoais da dita contabilidade de muitas IPSS

do pessoal da secretaria e burocratas que todas acumulam

e nem sequer falo dos rotários ou doutras IPSS mais finas

se até alguns provedores da santa casa
aparecem nos jornais....por meterem a mão na massa

Anónimo disse...

É a velha história de como lidar com a incompetência e com a corrupção. Se não houver serviços, não haverá corruptos. Se não houvesse hospitais públicos, não haveria maus médicos no serviço nacional de saúde. Logo, acabemos com ele para que existam apenas nos privados. Não podemos fazer o utente pagar (mais) pelos erros/crimes de alguns profissionais da área, temos sim de perceber quem são e dar-lhes um tratamento justo. (DO)