"
Secretária: Senhor Doutor, está um homem invisível na sala de espera.
Doutor: diga-lhe que eu não o posso ver.
Pode ter achado que esta anedota não contribuiu nada para explicar a distinção kantiana entre fenómeno e númeno, mas isso é porque há algo na tradução do alemão que se perdeu. Aqui vai a anedota tal e qual como nós a ouvimos num café na Universidade de Konigsberg:
Secretária: Herr Doctor está um ding an sich [coisa-em-si/númeno] na sala de espera.
Urologista: Outro ding an sich! Se eu vejo mais algum hoje, passo-me. Quem é?
Secretária: Como é que eu posso saber?
Urologista: Descreva-o.
Secretária: deve estar a brincar!
"
Cathcart T., & Klein, D., Plato and Platibus walk into a Bar - understanding Philosophy through jokes, Penguin,2007, p.64.
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