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"Era a arte que tocava a natureza humana, em todos os seus lados. Tocar um lado somente, o lado político, limita. Seja ele qual for, da esquerda ou da direita. Limita." (...)
" Não há nada que não exista antes. Não há, por exemplo, nenhuma forma, nenhum desenho, por mais estranho que seja, que não exista na natureza. Toda a criação é uma recriação. É o conhecimento do conhecimento que se vai tendo e ainda do que estará na bolsa do subconsciente." (...)
"... foi a partir da máquina a vapor que se criou o capitalismo industrial; e foi o capitalismo industrial que criou a classe operária; e foi a classe operária que criou Marx; e foi através de Marx que se criou o comunismo na Rússia; e foi o comunismo que provocou a formação do fascismo, defendendo-se do comunismo."(...)
"Quem tem um livro nunca está só. Quando se está a ler, está-se a comunicar com alguém. E, além disso, é íntimo. No livro são permitidas todas as intimidades e todas as coisas públicas. Porque é um confidente. Confessa-se qualquer coisa de inconfessável. O cinema é mais público. Privado seria interdito." (...)
"Todas as idades servem para morrer." (...)
"Era a arte que tocava a natureza humana, em todos os seus lados. Tocar um lado somente, o lado político, limita. Seja ele qual for, da esquerda ou da direita. Limita." (...)
" Não há nada que não exista antes. Não há, por exemplo, nenhuma forma, nenhum desenho, por mais estranho que seja, que não exista na natureza. Toda a criação é uma recriação. É o conhecimento do conhecimento que se vai tendo e ainda do que estará na bolsa do subconsciente." (...)
"... foi a partir da máquina a vapor que se criou o capitalismo industrial; e foi o capitalismo industrial que criou a classe operária; e foi a classe operária que criou Marx; e foi através de Marx que se criou o comunismo na Rússia; e foi o comunismo que provocou a formação do fascismo, defendendo-se do comunismo."(...)
"Quem tem um livro nunca está só. Quando se está a ler, está-se a comunicar com alguém. E, além disso, é íntimo. No livro são permitidas todas as intimidades e todas as coisas públicas. Porque é um confidente. Confessa-se qualquer coisa de inconfessável. O cinema é mais público. Privado seria interdito." (...)
"Todas as idades servem para morrer." (...)
Manoel de Oliveira, entrevista ao jornal Expresso, revista Actual, de 8 de Dezembro de 2007.
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