“(...) É uma espécie de obsessão, mas intermitente, de onde deveríamos extrair, se fôssemos sensatos, a certeza de uma existência melhor e a esperança de a atingir pelo exercício quotidiano da nossa vontade. Esta acuidade do pensamento, este entusiasmo dos sentidos e do espírito, devem sempre ter aparecido ao homem como o primeiro dos bens; (...)”
(Os Paraísos Artificiais, Baudelaire, Guimarães Editores)
Sinto-me assim,
Porque me sinto, sem razão aparente ou por essa mesma razão.
Porque sinto a razão ou penso na emoção.
Porque se me sinto, não penso na razão da emoção.
Porque se penso na razão, não sinto a emoção.
Porque sinto a emoção de não pensar na razão.
Porque (não) sinto a tua mão!!
(Paixão, Luís Enes, O Germe Editor)
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